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terça-feira, 30 de junho de 2020

Amélia Polónia (CITCEM, U. Porto): Surtos epidemiológicos em espaços ultramarinos

Que relação existiu entre as viagens e os surtos epidémicos? Que doenças é que os europeus transportaram para os novos mundos, e quais é que encontraram nesses territórios ultramarinos? Que caminhos de investigação historiográfica ainda estão por trilhar?

 A minha convidada de hoje é Amélia Polónia, professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e atual coordenadora científica do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória. Especialista em História da Expansão Ultramarina Portuguesa e História da Colonização Europeia, é reconhecida pelos seus trabalhos nos domínios dos Estudos Coloniais, História Portuária e de Estudos de Género. Foi-lhe, recentemente, atribuído o título de Doutora Honoris Causa pela Université Bretagne Sud. E irá participar nesta iniciativa para falar sobre "Surtos epidemiológicos em espaços ultramarinos".


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Rodrigo Dominguez (U. Minho, CICS): As epidemias na e da Terra Brasilis: saúde e controlo entre a época moderna e a contemporaneidade

Que surtos epidemiológicos circularam entre Portugal e o Brasil colonial? Que doenças eram essas? De que forma foram tratadas pelas autoridades locais? Que consequências sociais, económicas e até militares é que tiveram?

 Rodrigo Dominguez (U. Minho, CICS) é investigador em história económica, com particular enfoque no comércio e instituições político-financeiras nos séculos XVIII e XIX. Esta entrevista recuar-nos-á até ao Brasil colonial, para se perceba de que forma é que indígenas foram afetados por doenças europeias, e que efeitos é que essas epidemias tiveram nas sociedades. A entrevista terminará com uma reflexão sobre a situação atual no Brasil face à Covid-19.



quinta-feira, 23 de abril de 2020

Amândio Barros (ESE, CITCEM): Pandemias que vieram pelo mar

Na era da Covid-19, os aviões tornaram-se no principal meio de transporte das pandemias a uma escala global. Essa função de disseminação das doenças contagiosas pertenceu, por muitos séculos, às embarcações que uniam os mares e atravessavam os oceanos.

Amândio Barros, professor na Escola Superior de Educação e investigador integrado do CITCEM, fala-nos nesta entrevista dessa realidade para o fim da Idade Média e início da Época Moderna. É uma entrevista que explora:
  • as formas de propagação das doenças através do mar;
  • as quarentenas obrigatórias;
  • as estratégias de prevenção e de mitigação das pandemias;
  • as instituições e os agentes envolvidos no controlo da doença;
  • e consequências económicas e sociais que advieram destas doenças.
Para além destas questões mais gerais, Amândio Barros focou numa série de pormenores interessantíssimos, tais como o desenvolvimento de sinalética marítima específica para identificar embarcações portadoras de doenças; métodos de comunicação internacionais para a prevenção de pandemias; e deu exemplo de cordões sanitários que a cidade do Porto impôs a Matosinhos, no passado, para evitar que certas doenças se propagassem.