quinta-feira, 28 de maio de 2020

Amélia Aguiar Andrade (IEM, FCSH-NOVA): Os espaços urbanos portugueses medievais perante as pandemias"

Que pandemias afetaram os espaços urbanos portugueses durante a Idade Média? De que forma é que essas doenças se propagaram e que medidas foram adotadas pelas autoridades municipais? Que consequências sociais e políticas advieram desses surtos epidemiológicos?

A convidada de hoje é Amélia Aguiar Andrade, professora catedrática de história medieval na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto de Estudos Medievais. É especialista em história urbana, económica e marítima, e irá falar-nos sobre “Os espaços urbanos portugueses medievais perante as pandemias”.


terça-feira, 19 de maio de 2020

Maria Antónia Pires de Almeida (CIES–IUL): A Cólera em Portugal no Século XIX

Qual é o contexto da entrada da cólera em Portugal? Quantos surtos é que houve e que regiões de Portugal é que afetou? Qual foi a resposta das autoridades de saúde? E de que forma é que a doença foi analisada pela imprensa nacional?

Para nos falar sobre a cólera em Portugal, convidei Maria Antónia Pires de Almeida. É investigadora integrada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa.

Por dificuldade no acesso à internet na região em que se encontra, esta entrevista foi efetuada por telefone. O ficheiro áudio estará disponível no canal YouTube do CITCEM, assim como na Casa Comum da Universidade do Porto em formato podcast.



segunda-feira, 18 de maio de 2020

Ana Rita Rocha (IEM, FCSH-NOVA): A Lepra em Portugal durante a Idade Média

O que é a lepra, qual é a sua origem e que caraterísticas é que tem? Qual é a origem desta doença que, na década de 1980, ainda afetava mais de 5 milhões de pessoas todos os anos? De que forma era tratada e em que instituições? Qual foi o grande legado que o surto de lepra deixou na nossa sociedade?

Estas e outras questões são respondidas por Ana Rita Rocha (IEM, FCSH-NOVA), que é doutora em história pela Universidade de Coimbra e é, atualmente, investigadora no Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.


sexta-feira, 15 de maio de 2020

Pandemias e História na Casa Comum da Universidade do Porto

A iniciativa Pandemias e História na Era da Covid-19, desenvolvida no âmbito do CITCEM, tornou-se parceira da Casa Comum da Universidade do Porto, que passou a alojar as entrevistas em formato podcast. 

Pandemias e História, Casa Comum da Universidade do Porto

A Casa Comum da Universidade do Porto surgiu em resposta à pandemia de Covid-19, de forma a ligar e mobilizar "as nossas faculdades, os nossos centros de investigação, as nossas estruturas museológicas, os nossos grupos de extensão universitária, os nossos parceiros e toda a Comunidade da Casa Comum para a produção de podcasts sobre cultura e ciência".

As entrevistas continuarão em formato vídeo no canal YouTube do CITCEM, na Casa Comum da UP e através do Spotify.

Canal YouTube do CITCEM

Pandemias e História na Imprensa

Que contributo é que a história pode dar para a compreensão das pandemias? A resposta a esta questão tem sido explorada por vários historiadores e jornalistas que escrevem para os jornais e revistas de referência nacionais.

Para quem quiser saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura de duas revistas publicadas nas últimas semanas. A primeira é a Visão História, que dedicou o seu último número a "Pestes e Epidemias em Portugal". Contém artigos escritos por historiadores e investigadores sobre "A Pneumónica em Portugal" por José Manuel Sobral, "A Peste Negra em Portugal" por André Silva (que entrevistei em abril para este blogue de Pandemias e História), assim como contributos para uma compreensão de "O combate aos surtos na Idade Moderna" por Laurinda Abreu e "A vida em tempos de cólera" por Maria Antónia Pires de Almeida, entre outros. Um número para comprar e guardar, para memória futura.

Visão História, n. 58, abril de 2020
 A revista JN História também dedicou o seu último número às pestes e epidemias, com o título "O Sopro da Morte". Este número conta com artigos do jornalista, que também é licenciado em história pela Universidade do Porto, Pedro Olavo Simões, que faz uma análise detalhada da pneumónica de 1918, assim como das práticas profiláticas e outros métodos de prevenção. Destaco, ainda, o artigo de Fátima Mariano sobre "Guerra e Pneumónica: Uma mistura explosiva" e o de Amândio Barros sobre "Doenças e epidemias nos portos medievais e modernos" (que foi entrevistado para este blogue).

JN História, n. 25, abril de 2020



segunda-feira, 11 de maio de 2020

Rodrigo Dominguez (U. Minho, CICS): As epidemias na e da Terra Brasilis: saúde e controlo entre a época moderna e a contemporaneidade

Que surtos epidemiológicos circularam entre Portugal e o Brasil colonial? Que doenças eram essas? De que forma foram tratadas pelas autoridades locais? Que consequências sociais, económicas e até militares é que tiveram?

 Rodrigo Dominguez (U. Minho, CICS) é investigador em história económica, com particular enfoque no comércio e instituições político-financeiras nos séculos XVIII e XIX. Esta entrevista recuar-nos-á até ao Brasil colonial, para se perceba de que forma é que indígenas foram afetados por doenças europeias, e que efeitos é que essas epidemias tiveram nas sociedades. A entrevista terminará com uma reflexão sobre a situação atual no Brasil face à Covid-19.



sexta-feira, 8 de maio de 2020

Fernando Girón-Irueste (Real Academia de Medicina y Cirugía de Andalucía Oriental): A Cólera de 1885 em Espanha

Qual é a origem da cólera? Que sintomas tem e que efeitos causa nas pessoas que infecta? Que surtos epidemiológicos são conhecidos e que consequências teve em Espanha, no final do século XIX?

File:Vibrio cholerae.jpg
Vibrio cholerae, a bactéria que causa a cólera.
Tom Kirn, Ron Taylor, Louisa Howard - Dartmouth Electron Microscope Facility

Depois de conversarmos sobre a Peste Negra em Granada, iremos entrevistar novamente Fernando Girón-Iruesta (Real Academia de Medicina y Cirugía de Andalucía Oriental e professor jubilado de história da ciência) para explorarmos estas e outras questões, e para conhecermos melhor uma doença que continua a infectar entre 3 a 5 milhões de pessoas e a causar a morte a mais de cem mil pessoas, anualmente.




segunda-feira, 4 de maio de 2020

Fernando Girón-Irueste (Real Academia de Medicina y Cirugía de Andalucía Oriental): A Peste Negra em Granada no Século XIV

De que forma é que a Peste Negra entrou no Reino de Granada, no século XIV? Que fontes é que temos ao nosso dispor para conhecermos a realidade de uma doença que afetou, indiscriminadamente, pessoas de todos os religiões?

Fernando Girón-Iruesta (Real Academia de Medicina y Cirugía de Andalucía Oriental) é professor jubilado de história da ciência. Formado em medicina, fez um doutoramento sobre La medicina práctica en la España árabe del siglo XII: El Kitab al-yami fi l-asriba wa-l-ma ayin de Abu Marwan Abd al-Malik b. Zuhr, (Avenzoar). Edición traducción y comentarios.

Fernando Girón-Irueste (Real Academia de Medicina y Cirugía de Andalucía Oriental)
Tendo o Reino de Granada sido um dos epicentros culturais da Península Ibérica durante a Idade Média, interessará perceber de que forma é que os seus intelectuais contribuíram para o conhecimento da doença e para as suas formas de tratamento: que recomendavam, por exemplo, fumigações feitas a partir de rosas ou a ingestão de vinagre.